As visitas foram realizadas pelo deputado, eleito por Beja, João Dias, acompanhado de dirigentes do PCP no Alentejo. No balanço desta iniciativa, o parlamentar avançou que foram constatadas “necessidades imediatas/urgentes, assim como estruturais, para combater o flagelo da seca”.
“Hoje é discutido um projeto de lei do PCP, no parlamento, que sugere um conjunto de medidas, imediatas, para ajudar produtores e criadores a combaterem os efeitos da seca nas suas explorações, mas as propostas dos comunistas vão mais além, nomeadamente ao nível estrutural, pois há falhas no acesso e disponibilização da água que urgem ser resolvidas, nomeadamente alguns perímetros de rega do Alqueva prometidos, como são os de Vidigueira e os de Moura/Póvoa/Amareleja, pois continuam por concluir”, sublinhou João Dias.
“Para resolver as questões da seca, que têm tido impactos significativos nas últimas duas décadas no Alentejo, o PCP sugere a criação de um plano nacional de prevenção, que tenha como objetivos a disponibilização de água quando as consequências no território se acentuam, como é o caso das que se estão a viver”, esclareceu João Dias, avançando no que consistem as propostas a implementar. Neste contexto, “uma das grandes preocupações, no imediato, passa pelos criadores de gado que estão a diminuir os seus efetivos por não terem conseguido armazenar pastagens/forragens e necessitarem de as comprar ao exterior, a preços demasiado elevados”, frisou, igualmente, o deputado do PCP.
João Dias pede “um olhar atento para os 31 por cento do território nacional que o Alentejo representa, refletido”, diz, “no investimento que possa servir todos e não, e apenas, alguns”.
O deputado garante que “o PCP vai continuar a lutar pelo investimento que se impõe fazer, no imediato e de forma estrutural, no Alentejo para combater as consequências da seca”.
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