"Perante o evidente incumprimento do convénio assinado pela Santa Casa da Misericórdia, que invoca falta de meios, e não obstante as repetidas ações de denúncia desta situação – manifestações da população de Serpa, comunicados, intervenções do deputado do PCP no distrito, posições públicas adotadas pelo Partido Comunista Português e pela Câmara Municipal de Serpa, entre outras entidades –, o Governo do PS teima em não ter vontade política para reverter o hospital de São Paulo para a esfera pública e garantir assim o seu funcionamento no quadro do Serviço Nacional de Saúde (SNS)."
"O fecho da urgência do hospital de Serpa, gerido pela Santa Casa da Misericórdia, tem ocorrido repetidas vezes desde 2022 e, sobretudo, ao longo deste ano, mas neste caso não está indicada qualquer data para a sua reabertura, o que faz temer o encerramento definitivo do serviço – segundo o Movimento em Defesa do Hospital de São Paulo"; sublinha o comunicado do PCP. Acrescenta que "o que está em causa, com graves prejuízos para as populações do concelho de Serpa e de outros concelhos da margem esquerda do Guadiana, como Moura, Barrancos e Mértola, é o reiterado incumprimento do acordo de cooperação assinado em 2014 entre a Santa Casa da Misericórdia de Serpa, a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) e a Administração Regional de Saúde do Alentejo".
Lembra, ainda, que "o SAP do Hospital de São Paulo, em Serpa, está encerrado desde 30 de Setembro, agora sem perspetivas de reabertura."
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