Em nota de imprensa, o Partido Comunista Português (PCP) de Évora afirma que a situação internacional está a provocar a “deterioração da situação económica e social, o vertiginoso aumento dos preços da energia, dos alimentos e de outros bens de primeira necessidade, o ataque às condições de vida e o agravamento da pobreza e da fome, empurrando o mundo para uma situação extremamente perigosa. Situação com impactos na região”, é frisado.
O documento alerta, entre outras matérias, para “as manobras do Governo que colocam em causa o desenvolvimento da região”. Nomeadamente na saúde onde “faltam médicos e enfermeiros. Nas escolas há dezenas de professores e de assistentes operacionais em falta. Não há respostas dos serviços de segurança às populações. Nos bombeiros há falta de meios para responder às necessidades. E falta, também, fiscalização nos locais de trabalho”. Neste contexto, é sublinhado, no documento enviado à nossa redação, que “a situação reclama que sejam tomadas medidas de emergência que respondam aos problemas, atacando as suas reais causas.”
A manobra feita no caso das reformas e pensões, com uma prestação única que não repõe sequer metade do poder de compra perdido em 2022 e a recusa do Governo em assumir o aumento dos salários como elemento de emergência e indispensáveis à reposição do poder de compra e de combate à pobreza são questões que levaram o PCP a apresentar medidas concretas para combater o aumento do custo de vida e o agravamento das injustiças e desigualdades, bem como travar a degradação da situação económica, é recordado.
Aumento dos salários, das reformas e pensões e do Salário Mínimo Nacional para 800 euros. Fixação de preços máximos para os bens essenciais, cumprimento dos direitos sociais nas áreas da saúde, educação e segurança social. E tributação adicional dos lucros extraordinários dos grupos económicos, de forma a combater a especulação foram as reivindicações efetuadas.
“A instrumentalização no distrito de Évora dos serviços públicos, o diagnóstico do programa, bem como o conteúdo da Estratégia Regional do Alentejo 2030 dão razão às críticas e observações que o PCP ao longo dos anos tem efetuado sobre a evolução da região e o impacto dos fundos comunitários”, é denunciado ainda.
“A manobra das infraestruturas de Portugal com a linha da ferrovia Sines/Caia, procurando não concretizar uma justa reivindicação da construção de terminais de cargas e descargas em Alandroal, Évora e Vendas Novas”, é outro dos alertas deixado.
A DOREV do PCP apela, ainda, nesta nota de imprensa, às organizações locais e aos membros do partido para se empenharem na mobilização para a manifestação de dia 15 de outubro, convocada pela CGTP, com o lema “Aumento dos salários e Pensões – Emergência Nacional! em Lisboa.”
Releva, em simultâneo, a “grande importância na preparação da Conferência Nacional do PCP, a realizar nos dias 12 e 13 de novembro, no Pavilhão do Alto dos Moinhos, em Corroios, Seixal, sob o lema “Tomar a iniciativa, reforçar o partido, responder às novas exigências”. E avança que no distrito de Évora estão agendadas dezenas de reuniões e plenários para preparação desta iniciativa.
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com