O Partido Comunista Português (PCP), segundo a nota de imprensa enviada à nossa redação pela Direção da Organização Regional de Évora (DOREV), pede “particular atenção” para a urgência, ortopedia e gastroenterologia e deixa claro que “com cerca de dois mil trabalhadores” esta resposta de saúde confronta-se “com diversos problemas”.
“Os salários dos profissionais de saúde, a valorização das suas carreiras, o combate à precariedade e inexistência de medidas para fixação de novos profissionais da saúde no Interior” são alguns deles.
A “recente medida” que envolve a transferência de competências na área da saúde para as autarquias também foi criticada pelos comunistas, que consideraram que “a extinção” da Administração Regional de Saúde do Alentejo, integrando-a na Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR Alentejo), vai “criar ainda mais dificuldades à prestação de cuidados primários, assim como ao funcionamento do hospital, o que, para o PCP, é mais um contributo para enfraquecer o Serviço Nacional de Saúde”.
Quanto ao novo Hospital Central do Alentejo, que está em construção, em Évora, o PCP defende que há necessidade de “clarificação e esclarecimento de algumas questões, designadamente sobre o financiamento global da obra e sobre o financiamento das infraestruturas e acessibilidades”.
O PCP vai questionar o Governo sobre estas matérias.
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