“Fica este apelo desde já para que se dê mais atenção aquilo que de facto faz falta a Portugal”, disse Paulo Raimundo, referindo-se à produção agrícola num “País que tem uma dependência agrícola e alimentar brutal e que, cada vez, tem vindo a acentuar-se mais”.
A reação do PCP sobre as polémicas em torno da TAP e das declarações do ministro das Infraestruturas, João Galamba, temas quentes no momento, marcam também as declarações aos jornalistas, tendo Paulo Raimundo referido que, nestes “acontecimentos todos, houve quem mentiu e vai ter que se explicar”, salientando ainda que no centro do problema está a TAP, que vai ser privatizada e esse é que vai ser o problema que vamos ter que enfrentar” e que, para este político deve ser travada, mantendo uma gestão pública. “Quando maio chegar, alguém vai ter que se explicar” rematou ainda Paulo Raimundo.
Relativamente ao facto de a organização da Ovibeja não ter convidado membros do Governo para a feira, Paulo Raimundo referiu que “é justa a indignação dos agricultores, em particular dos pequenos agricultores” que têm vários problemas e que não veem a produção apoiada. O secretário geral justificou que o défice alimentar em 2022 cifrou-se em 5 400 milhões de euros, o dobro do ano anterior, pelo que o importante é “apoiar a produção”.
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