O secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) sublinhou que no distrito é preciso construir “o IP8, que seja eletrificada a liga ferroviária para ligações a Lisboa e ao Algarve, que se aproveitem todas as potencialidades do aeroporto de Beja, recordando a resolução deste partido aprovada na Assembleia da República na semana passada e que haja um reforço efetivo dos serviços públicos”.
Na saúde exigiu “estímulos para a fixação de profissionais no Interior e no Serviço Nacional de Saúde (SNS)”. Referindo-se à “situação intolerável que os imigrantes vivem no distrito”, Paulo Raimundo falou, também, de “precariedade, exploração, de redes de auxílio à imigração ilegal e tráfico de seres humanos”, dizendo que “isto não pode continuar”.
Questões que trouxeram o PCP ao distrito, dois dias, não só para conhecer melhor todas estas matérias, mas acima de tudo para apresentar soluções para as mesmas, deixou claro, ainda, o secretário-geral.
Referindo o facto do PCP ser alvo de ataques, explicou que “tal só acontece porque sabem que este é um partido que assume e promove a luta pela verdadeira alternativa à política de direita. E sobretudo porque sabem que o compromisso do Partido Comunista Português é com os trabalhadores e o povo. Esta é a perspetiva de futuro, justa e realizável, que o meu partido assume perante o País e o distrito de Beja”, realçou Paulo Raimundo.
Questionado sobre a atuação do Governo do Partido Socialista (PS) neste primeiro ano de mandato, Paulo Raimundo disse que “ter maioria absoluta não significa que se consiga levar a legislatura até ao fim”. Acrescentou que “está na altura do Governo responder às necessidades das pessoas até porque a continuar a atuação como até aqui, o povo resolverá o assunto e terá uma palavra a dizer”.
Paulo Raimundo frisou que "muitos olham hoje para o PCP de forma diferente pois o que o partido disse e fez em 2021 tinha sentido e o Governo prova isso mesmo todos os dias".
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com