Em resposta à Lusa, a Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares, referiu que “observando a situação económica e financeira país, na medida que se fala no aumento do salário mínimo nacional para 2021 e no aumento gradual do preço das matérias primas, podemos perspetivar que isso será refletido no preço do pão”.
Segundo a ACIP, cabe a cada empresa tomar esta decisão, tendo em conta que o preço e o peso do pão são livres. A pandemia forçou as empresas do setor a otimizar os seus processos para terem produções mais eficientes e com menos desperdício.
A associação considerou ainda que o setor tem demonstrado resiliência face à pandemia, apresentado baixas taxas de despedimentos e de recurso ao “lay-off”, assegurando que a crise económica vai levar à queda de receitas e rentabilidade, ao agravamento da ocorrência, bem como uma maior sensibilidade dos clientes aos preços e uma forte queda na procura por parte da hotelaria.
Para a quadra natalícia, a associação espera uma quebra da faturação em linha com o que se tem vindo a verificar nos últimos meses.
Posto isto, padarias e pastelarias começaram a diversificar a oferta, apresentado bolos e sobremesas de tamanho mais reduzido para ceias com menos pessoas.
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