Os resultados preliminares da investigação feita pela equipa da Universidade de Coimbra mostra que “14% dos adolescentes, com idades compreendidas entre os 13 e os 16 anos e uma média de idades de 14 anos, apresentam sintomatologia depressiva elevada (acima do percentil 90) durante a pandemia de Covid-19”. A equipa verificou também um aumento de emoções negativas, "como tristeza, medo e raiva, e de sintomas de ansiedade e uma descida da felicidade". Estes são dados referentes à primeira fase da pandemia.
Recordamos no contexto destes resultados que outros estudos foram feitos, igualmente, e que Ana Matos Pires, coordenadora Regional da Saúde Mental do Alentejo, já tinha referido à Voz da Planície, a 18 de janeiro deste ano, que os resultados apurados, do primeiro confinamento geral, “em termos de saúde mental”, dizem que “foram os adolescentes e os jovens adultos os mais afetados”.
O estudo da equipa da Universidade de Coimbra reavaliou em novembro/dezembro de 2020, na segunda fase da pandemia, os dados "tendo-se verificado nova subida dos níveis de medo, assim como um aumento significativo de sintomas de ansiedade, comparando os dois momentos da pandemia", ou seja da primeira e da segunda vaga.
Foto: "Jornal Médico".
Nota:
A equipa da Universidade de Coimbra é liderada por Ana Paula Matos, da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da UC (FPCEUC), o estudo conta com a colaboração de investigadores das universidades Emory, nos Estados Unidos da América, e da Islândia.
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