A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real refere que, “são inúmeras as denúncias que existem, por todo o país, de animais que vivem permanentemente acorrentados, sem condições de alojamento, com impactos muito negativos no seu bem-estar. O PAN quer, por isso, um Plano Nacional de Desacorrentamento e a alteração do diploma, que passará a limitar a possibilidade de alojar animais em varandas ou espaço exíguos ou mantê-los 24/24 horas acorrentados, corrigindo o desajustamento da legislação, que esteve cerca de duas décadas sem qualquer atualização, à realidade atual”.
A proposta do PAN procura, deste modo, introduzir a interdição do recurso ao acorrentamento ou a amarração, salvo no caso de se revelar indispensável para a segurança de pessoas, do próprio animal ou de outros animais. Nas situações em que não existe alternativa, o acorrentamento/amarração do animal deve ser limitado ao mais curto período de tempo possível, sem ultrapassar as três horas diárias. “E devem, claro, ser sempre salvaguardadas as necessidades de exercício, de abrigo, de alimentação, de abeberamento, de higiene e de lazer do animal”, acrescenta Inês Sousa Real.
O PAN relembra ainda que, nos últimos anos, o acorrentamento de animais de companhia tem sido alvo de grande divulgação na sociedade civil. A proibição do acorrentamento permanente já é uma realidade em alguns municípios e comunidades de Espanha, assim como na Alemanha, França e em 23 Estados norte-americanos.
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