A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), em representação da Europa Donna (Coligação Europeia Contra o Cancro da Mama) e através do Movimento “Vencer e Viver”, promove a iniciativa “Outubro Rosa” com a finalidade de consciencializar para a prevenção e diagnóstico precoce do cancro da mama, nomeadamente através do rastreio, e divulgar informação e formas de apoio à mulher e família.
A Liga Portuguesa Contra o Cancro desafia a comunidade a juntar-se ao movimento “Outubro Rosa”, com o desenvolvimento de iniciativas solidárias durante o mês, com particular destaque para os dias em que se assinalam três importantes efemérides: 13 de outubro: Dia Mundial do Cancro da Mama Metastático; 15 de outubro: Dia da Saúde da Mama e 30 de outubro: Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama.
Segundo os dados estatísticos mais recentes (Globocan, 2021), o cancro da mama é o mais frequente (prevalente) em Portugal e em todo Mundo. Em 2020, no nosso País, sete mil mulheres foram diagnosticadas com cancro da mama e 1.800 terão morrido com esta doença. Apesar de ser o tipo de cancro mais incidente na mulher (com maior número de casos), cerca de um em cada 100 cancros da mama desenvolvem-se no homem.
Não são conhecidas as causas exatas do cancro da mama. No entanto, foram identificados alguns fatores de risco que importa conhecer, nomeadamente que o maior fator de risco para o cancro da mama é a idade (80 por cento de todos os tipos de cancro da mama ocorre em mulheres com mais de 50 anos); uma mulher que já tenha tido cancro numa das mamas tem maior risco de ter esta doença na outra e as alterações em determinados genes, transmitidas pelos pais, estão na origem de cerca de 5 por cento a 10 por cento dos casos de cancro da mama.
O excesso de peso aumenta o risco de desenvolvimento de cancro da mama; o consumo de tabaco ou o consumo excessivo de álcool estão associados ao desenvolvimento de vários cancros, incluindo o da mama e a primeira menstruação em idade precoce (antes dos 12 anos), assim como uma menopausa tardia (após os 55 anos) são fatores de risco para o cancro da mama também.
Se diagnosticado e tratado precocemente, o cancro da mama tem uma taxa de cura superior a 90 por cento.
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