“Superadas as burocracias e estabilizadas as soluções
alternativas para acolher a comunidade escolar durante as obras”, a empreitada
começou com o início da montagem dos estaleiros que “suportarão as
intervenções para melhorar as condições pedagógicas e logísticas” da escola,
revelou a Câmara de Ourique, no distrito de Beja.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o município, o promotor
das obras, indicou que “procurou agilizar as melhores soluções possíveis” para
que as atividades letivas prossigam em simultâneo com as obras e “sem
sobressaltos”.
Nesse sentido, “para libertar salas para a frente de obra”,
alunos de várias turmas passaram a ter “o máximo de aulas possível” em
espaços fora da escola e situados em vários edifícios na vila, explicou à Lusa
o presidente da câmara, Marcelo Guerreiro.
Trata-se de espaços em edifícios da autarquia e de outras
instituições, como a Paróquia, a Junta de Freguesia, os Bombeiros Voluntários e
uma instituição bancária de Ourique, precisou o autarca.
Segundo Marcelo Guerreiro, esta é uma empreitada “essencial”, de
“grande envergadura” e “um dos maiores projetos da câmara municipal nos últimos
anos”.
“É uma obra vital e muito importante” para melhorar as condições
da escola e “melhor servir a comunidade escolar” de Ourique, acrescentou.
Segundo a autarquia, as obras, que deverão durar 330 dias, vão
ser financiadas em 85% por fundos comunitários.
Os restantes 15% da contrapartida pública nacional serão assegurados em partes iguais pelo Ministério da Educação e pela Câmara de Ourique, a qual terá ainda de suportar os encargos com alterações devido a revisão de preços ou trabalhos a mais.
RVP/Lusa
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