“O olival super intensivo, como outras culturas permanentes super intensivas, representam um sério problema ambiental, não só pelas suas necessidades hídricas, mas também pelo uso de quantidades nada despiciendas de pesticidas e fertilizantes, acresce ainda que, sendo estas culturas praticadas em mancha contínua, em extensas áreas, aniquilam os espaços naturais e semi naturais, fundamentais para a preservação da biodiversidade e introduzem alterações rápidas e radicais na paisagem, com impactos culturais violentos, como acontece no Alentejo”, refere “Os Verdes”, em comunicado, justificando este pedido.
O Projeto de Lei agora apresentado pelo PEV visa “dotar o consumidor de informação e conhecimento sobre o azeite a consumir, na perspetiva do tipo de modelo de produção que lhe deu origem, de modo a que aquele possa fazer escolhas de consumo conscientes e responsáveis, de acordo com as suas convicções e interesses e valorizar e preservar o olival tradicional que desempenha um papel social, ambiental e paisagístico muito importante, em certas regiões do interior do país”, refere, igualmente, o documento enviado à nossa redação.
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