“Relativamente à área ambiental o orçamento global do Ministério do Ambiente e da Ação Climática diminui em relação à primeira proposta de Orçamento do Estado para 2022. Faltam verbas para projetos de preservação dos ecossistemas, dos recursos hídricos, florestas, solos, faltando, igualmente, verbas para reforçar os recursos humanos e os meios. Não representa sequer 1 por cento do orçamento global do Ministério do Ambiente e não tem ultrapassado os 3 por cento dos projetos financiados pelo Fundo Ambiental”, é sublinhado.
O “OE 2022 carece de uma política de apoios concretos à economia, designadamente de ordem fiscal, em especial em relação às micro, pequenas e médias empresas, muito fragilizadas com os aumentos brutais de todos os custos de funcionamento”, é dito também. A “pandemia, e nos dias de hoje, a Guerra, têm sido pretexto para o brutal aumento do custo de vida e dos bens essenciais, reforçando a posição de Os Verdes sobre a necessidade de produzir nacional e consumir local, reduzindo a dependência externa e protegendo o ambiente, valorizando a agricultura e as pescas, defendendo a soberania alimentar.”
Os Verdes consideram que continua “a não haver respostas para fazer face às exigências de reforço dos profissionais no Serviço Nacional de Saúde, sobretudo, nos cuidados de saúde primários em que um elevado número de pessoas não tem acesso aos cuidados de saúde de qualidade e prementes.”
”Também na área da educação, onde a breve prazo se prevê um colapso na carência de docentes qualificados, o Orçamento do Estado não dá resposta ao urgente reforço de professores que possam continuar o reconhecido trabalho de qualidade da Escola Pública.”
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