Como resposta de apoio a Moçambique, as ONG portuguesas Oikos, Caritas Portuguesa e ADPMértola, em parceria com a Cártias Moçambicana e a Associação Luarte, continuam a trabalhar nas zonas críticas mais afetadas após a passagem dos ciclones Idai e Kenneth, em particular nas províncias de Sofala e Cabo Delgado, assegurando a recuperação do setor agrícola para garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias e a restauração económica das comunidades, refere comunicado de imprensa da ADPM.
Ainda no mesmo documento pode ler-se que, a intervenção, desenvolvida em associação sob a coordenação da Oikos, contribui para a recuperação produtiva das famílias mais afetadas, que lhes permita, de forma autónoma e mais sustentável, assegurar a satisfação das necessidades alimentares e nutricionais do agregado familiar.
A prioridade principal neste momento é que as famílias consigam produzir e garantir os seus alimentos, e neste sentido, a ADPM avança que já foram entregues sementes e materiais agrícolas em Sofala. Também já foram desenvolvidos diferentes campos de demonstração agrícola, “escolas” para ensino de novas técnicas de cultivo mais eficientes, e pretende-se também, melhorar a capacidade de armazenamento de cultivos, e apoiar as pessoas a criar novas fontes de rendimento, vivendo da agricultura.
Estima-se que 2,9 milhões de pessoas nas áreas rurais e urbanas em todo o país sofram de insegurança alimentar severa durante este mês de março, segundo relatório IPC sobre Moçambique feito sob coordenação do Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutrição.
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