Sobre a comunicação social regional e local, o Partido Comunista Português (PCP) frisa que “o papel social insubstituível que tem na divulgação de notícias que não têm expressão nacional - contribuindo para a dinamização cultural e mesmo económica das regiões em que se inserem, quer como elemento de ligação com muitos cidadãos que, em Portugal ou no estrangeiro, vivem longe das regiões de origem - é fundamental”. Lembra, também, “a atual realidade das rádios locais e regionais”, referindo que “está marcada por diferentes dificuldades”.
O PCP propõe que seja incluído no Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), para os órgãos regionais e locais, “a criação de um incentivo que apoie as rádios regionais e locais nos custos de distribuição junto do seu público-alvo, bem como no que diz respeito às infraestruturas multimédia de gestão comum, em telecomunicações, energia e", ainda, a "garantia da possibilidade da criação de conteúdos e plataformas digitais.”
Nas propostas de alteração entregues, o PCP incluiu, igualmente, o serviço público de rádio e televisão, “na garantia das verbas necessárias para a sua atualização tecnológica”.
O “reforço da indeminização compensatória destinada à Agência Lusa", assim como "uma linha de financiamento para a sua modernização tecnológica, considerando o caráter público e o seu papel estratégico para o País”, estão, igualmente, contemplados.
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