No documento enviado à nossa redação, o BE refere que “vêm aí mais 50 mil hectares de regadio para o Alentejo, com porta aberta para o olival e amendoal superintensivos”. Neste contexto, o BE propôs que “estas áreas sejam destinadas apenas a sistemas agrícolas com prática de rotações e consociações, impedindo assim a sua entrega ao olival e amendoal superintensivo, protegendo recursos naturais”. Ricardo Vicente, deputado do BE, referiu à Voz da Planície, que a proposta do seu partido “impediria também, por exemplo, o investimento público de expansão ou requalificação de regadio para as monoculturas da costa vicentina”. “Rotações e consociações representam a principal medida preconizada para reduzir consumos de pesticidas e adubos em qualquer modalidade agrícola, da proteção integrada à agricultura biológica”, frisou, ainda, Ricardo Vicente.
O BE diz, ainda, que “a resposta às alterações climáticas, a proteção dos recursos ecológicos e a saúde pública saem a perder com esta votação” e que o Bloco “está solidário com quem luta, diariamente, contra esta ocupação abusiva do território.”
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