Segundo o BE, “é gritante o número de utentes sem acesso a um médico de família
e visível a contínua falta de investimento em meios humanos e infraestruturas
na área da saúde, nomeadamente, em Sabóia e em Vila Nova de Milfontes, o que se
traduz por um excessivo tempo de espera nas consultas em várias extensões de
saúde no concelho, há utentes a dormir à porta para conseguirem uma simples
consulta de recurso”.
Na moção aprovada, os deputados pedem que sejam comunicados à Assembleia Municipal
os números reais de utentes inscritos e quais os que têm acesso a médico de
família, assim como os investimentos previstos em termos de infraestruturas e
equipamentos de saúde.
Ainda segundo o BE, “as graves deficiências existentes no acesso aos cuidados
de saúde no concelho de Odemira e a falta de meios humanos no Hospital do
Litoral Alentejano, agravadas pelo considerável aumento da população residente
e dos visitantes no Verão, estão na base do contínuo descontentamento das
populações com as situações relatadas”.
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