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Observatório do Baixo Alentejo reuniu-se com António Costa e Silva

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Observatório do Baixo Alentejo reuniu-se com António Costa e Silva


O Observatório do Baixo Alentejo revelou que se reuniu, em Lisboa, com António Costa Silva, o responsável pela "Visão Estratégica para o Plano de Recuperação 2020/2030”. Neste encontro foram analisadas as propostas do Observatório “para o desenvolvimento da região, apresentadas durante o período de consulta pública do documento que baliza as prioridades de investimento para a próxima década.”

Do documento do Observatório consta a “criação do supraterritório do Sudoeste Ibérico e a afirmação do Baixo Alentejo como região decisiva para o desenvolvimento de Portugal, na procura de respostas para os problemas decorrentes do agravamento das situações de pobreza, desertificação e despovoamento.”

No encontro com António Costa e Silva foi possível apresentar as “perspetivas do Observatório, que têm como primeiro pressuposto resolver os problemas das pessoas, uma aposta clara nas pessoas porque só assim se conseguem resolver os problemas da desertificação humana e territorial da região”. As declarações são de Jorge Barnabé, do Observatório do Baixo Alentejo.

A delegação do Observatório do Baixo Alentejo vincou, ainda, a António Costa e Silva, “a importância estratégica da criação de um eixo ferroviário de mercadorias que ligue Sines a Beja e que fortaleça o eixo Sines-Beja-Sevilha, com principal incidência na dinamização do aeroporto de Beja como hinterland ibérico e de relacionamento com o Norte de África, a partir de uma infraestrutura aeroportuária industrial e de logística”, revelou, igualmente, Jorge Barnabé.

“O Observatório do Baixo Alentejo partilha da visão proposta por António Costa Silva para que Beja seja a capital mediterrânica de luta contra a desertificação, encontrando soluções que permitam minimizar os efeitos das ameaças climáticas e da escassez de água, numa perspetiva territorial igualmente centrada na interligação entre os principais ativos da região (Alqueva, aeroporto de Beja e porto de Sines), na valorização do mar, no aprofundamento das relações transfronteiriças com a Andaluzia e na cooperação com os países do Norte de África”, é referido, ainda, no documento enviado à nossa redação.


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