A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, tem estado a apresentar o plano de contingência para o verão e afirmou, neste contexto, que o “pior que pode acontecer é adoecer ou ter acidentes em agosto”.
Riscos de altas temperaturas, elevadas concentrações de pessoas em determinadas zonas do País e comportamentos de risco, em relação à covid-19 são as preocupações deste plano. Estas são situações, igualmente, que aumentam os riscos de doença e de acidentes, com reflexos na procura das urgências hospitalares, disse.
Para dar resposta ao plano de contingência para o verão é preciso contar com a disponibilidade dos vários profissionais de saúde. A tutela abriu vagas e está a negociar com os médicos o pagamento do trabalho suplementar. As negociações não foram, contudo, bem-sucedidas. Em cima da mesa está a proposta do pagamento de 50 euros à hora, mas os sindicatos consideram que esta não é “uma solução suficiente”.
Com as questões da saúde na ordem do dia, a discussão no parlamento centrou atenções nesta matéria, com perguntas das diversas bancadas a que o primeiro-ministro teve de responder.
António Costa admitiu que "não basta reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS)" e que o "novo quadro demográfico exige uma reforma estrutural do setor".
Frisou que "quem quis acabar com o SNS foi o PSD" e que o governo “poderia ter ido mais depressa se não tivesse havido uma pandemia durante dois anos e nove meses de uma crise política absolutamente inútil".
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