Embora esta seja uma notícia tardia, diz Florival Baiôa do Beja Merece Mais (BMM), resulta de um conjunto de contactos realizados pelo movimento em que insistiu que havia, ainda no 2020, verbas para estas obras.
"Na passada semana foram celebrados os contratos para os projetos de todas as Especialidades de Engenharia no que respeita à integração de Beja, e do seu Aeroporto Internacional, na ligação à rede ferroviária, com especial relevância à conectividade do eixo Atlântico (Faro, Lisboa, Coimbra, Aveiro, Porto, Braga, Vigo), a Badajoz (Estremadura Espanhola), a Sevilha (Andaluzia), a Madrid e a toda a Europa, com tráfego misto, de passageiros e mercadorias." Isto tudo é explicado por Florival Baiôa, assim como o facto, de se conseguirem antecipar em três anos estas obras.
O concurso para o projeto integrou todas as medidas apresentadas pelo BMM, inclusivamente as sugestões jurídicas, para alteração ao código dos contratos, com vista a agilizar os procedimentos contratuais imediatamente em vigor no PRR.
Algumas dessas sugestões foram promulgadas pelo Presidente da República. O Chefe de Estado alertou para o impacto de algumas alterações no código de expropriações, relativamente à correcta utilização das declarações de utilidade pública, para permitir a compressão de prazos e a aceleração dos projectos. Agora os prazos poderão ser abreviados após as conclusões dos projectos ambientais e de expropriações, minimizando a necessidade de intervenção dos Tribunais. As decisões tomadas pelo BMM, em tempo útil, confirmaram-se as mais acertadas”, reitera o movimento.
“No que diz respeito à Rodovia, a A26 Sines - Beja - Aeroporto avançará com valor previsto de 129 milhões de euros, no âmbito do quadro 2030, como foi requerido nos documentos do BMM, em Janeiro de 2020. Contudo teremos de aguardar que sejam concluídos os investimentos em curso no âmbito da extensão do 2020”, revela, ainda, o BMM.
O BMM é um movimento suprapartidário e diz ter provado que “a chamada sociedade civil tem um papel cada vez mais importante na vida das pessoas. Beja e o Baixo Alentejo não podiam continuar à espera de uma classe política lenta, enredada em burocracias, e com muitos mais temas para gerir.”
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