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Educação

Novo ano letivo à porta e regresso da luta dos professores também, diz SPZS

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Novo ano letivo à porta e regresso da luta dos professores também, diz SPZS

Manuel Nobre, presidente do Sindicato de Professores da Zona Sul (SPZS), faz o balanço do que “ficou por resolver” no ano letivo que passou e deixa a certeza de que "a luta vai continuar e fazer-se sentir nas escolas, a partir deste mês".

Face à ausência de soluções para a melhoria das condições dos professores e para a atração de novos docentes, o presidente do SPZS considera que a partir deste mês começa “um novo ano de luta”.

“Cerca de 30 mil alunos tiveram largos períodos sem professor no ano letivo 2022/23 (em 2021/2022 terão sido entre “20 e 25 mil alunos”) ou o recurso a cerca de três mil professores não profissionalizados (pessoas com habilitação científica, mas sem formação pedagógica). E o concurso de vinculação dinâmica, com vagas para oito mil e 200 professores ficou “com mais de duas mil por preencher, isto é o reflexo do desinvestimento deste Governo, e dos que o antecederam, na educação”, sublinhou Manuel Nobre, deixando estas situações como exemplo do “muito” que "ficou por resolver".

Terminou, Manuel Nobre, deixando claro que "o novo ano letivo começará da mesma forma que o anterior terminou, ou seja, com luta”.


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