Maria José Mestre, psicóloga e diretora técnica do Nobre Freire, começou a conversa com a Voz da Planície agradecendo “a disponibilidade de todos os funcionários da casa, o seu empenho e dedicação nesta altura em que estes princípios são fundamentais”. Depois explicou que “numa instituição com 60 utentes em lar e 73 em apoio domiciliário foi necessário tomar medidas de prevenção. As visitas ao lar estão suspensas, assim como as saídas ao exterior. No caso do apoio domiciliário o serviço é prestado com as devidas precauções. O serviço de Centro de Dia, que tinha 7 utentes, está suspenso e foi substituído pelo apoio domiciliário”.
“No caso do apoio domiciliário são tomadas as devidas precauções, cumprindo rigorosamente a etiqueta respiratória e lavagem das mãos”, assegura a diretora técnica Maria José Mestre, referindo que “aumentou o número de pedidos ao nível da alimentação e que há cuidados redobrados com os idosos que estão mais isolados, ou seja os que têm menos apoio familiar”.
“Com todas as medidas preventivas que foi necessário implementar há utentes do Nobre Freire que alteraram as suas rotinas, nomeadamente nos passeios diários e visitas a familiares e amigos. Neste contexto, e para tranquilizar as famílias, a instituição tem mantido o contacto destes idosos com os seus familiares através de telefone. Foram, igualmente, mantidas algumas rotinas, como a leitura do jornal e estão a ser feitas várias atividades de ocupação dos tempos livres. Os utentes desta instituição acataram bem todas as orientações que lhe foram dadas e cumprem”. As declarações são, ainda, da diretora técnica Maria José Mestre.
Instituições como o Nobre Freire “têm a tarefa fundamental de proteger a população mais vulnerável e de risco, que são os idosos”, e reforça “a importância de todos, especialmente os familiares, de estarem a colaborar na questão da suspensão de visitas e da confiança que depositam” nesta instituição.
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