A “coexistência pode
ser fator de tensão e por isso mesmo, é preciso autocontrolo”, refere,
igualmente, Ana Matos Pires.
A médica psiquiatra lembra que na região, “o isolamento social é uma realidade
geográfica e populacional do território que se conhece há muito e que pode ser
uma mais-valia se estiver a ser feita de forma correta”. “Outro aspeto”, frisa
Ana Matos Pires, “é o isolamento social por confinamento em casa”. “São
matérias que exigem um olhar atento do lado da saúde mental até porque os
conflitos em famílias disfuncionais podem aumentar, assim como os níveis de
ansiedade”, lembra a médica psiquiatra avançando que “cabe a estes
profissionais desenvolver respostas adequadas a esta nova situação”.
“
Pode e deve-se manter o contacto com os outros e neste aspeto o uso do
telefone e das redes sociais podem ser ajudas preciosas”, refere Ana Matos
Pires, recordando que “são meios de comunicação usados, maioritariamente, pelos
mais novos que podem agora ajudar os mais velhos a utilizá-los também”.
“A coexistência pode ser fator de tensão e por isso, é preciso autocontrolo,
assim como pedir ajuda quando se está perante dificuldades acrescidas e com as
quais não se sabe lidar”, revela a médica psiquiatra exortando as pessoas a
pedirem “ajuda por telefone, ou seja evitando as idas aos serviços de saúde,
que não são recomendadas nesta altura”.
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