Nesta peça, "o Teatro do Vestido parte de testemunhos e documentos para relatar a forma como a morte do estudante José António Ribeiro dos Santos, assassinado por um agente da PIDE-DGS, foi divulgada, quer pelos seus amigos, apoiantes e companheiros de luta, quer pelo regime, que tudo fez para disfarçar o seu assassinato como um «acidente», fruto de desacatos com os estudantes, em «tiros disparados para o ar». Não por acaso, dois anos depois, à porta da Rua António Maria Cardoso, em Lisboa, no dia 25 de Abril de 1974 os mesmos «tiros disparados para o ar» serviriam como alibi para os agentes da PIDE que dispararam sobre a multidão matando quatro pessoas. Era um modus operandi", é divulgado na sinopse desta sugestão.
Esta é uma cocriação e interpretação de Estêvão Antunes, Francisco Madureira, Inês Rosado, Tânia Guerreiro e Tozé Cunha.
Trata-se também de uma coprodução com o Museu do Aljube, Resistência e Liberdade, Teatro das Figuras e Teatro do Vestido.
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