O MUSP considera que estas decisões “prejudicam gravemente a capacidade de resposta do SNS, sendo que o modelo proposto, em que as urgências funcionam num modelo rotativo ou por períodos (noturno ou diurno), tem-se revelado bastante confuso, provocando grande ansiedade nos utentes e seus familiares. Além disso, esta medida aumentará inevitavelmente a sobrecarga nas Urgências Hospitalares que permanecerem em funcionamento”.
No documento do MUSP é frisado, também, que “as promessas do Ministério da Saúde em promover a literacia em saúde e melhorar o acesso a cuidados primários não apresentam resultados visíveis, evidenciando falhas nas opções governamentais. A carência de médicos de família em áreas densamente povoadas, como na ARS Lisboa e Vale do Tejo, com mais de 1 milhão de utentes sem médico de família, sublinha o fracasso dessas políticas”.
O MUSP considera, ainda, que o Plano de Reorganização das Urgências Hospitalares é “uma manobra para esconder a falta de médicos”, quando o que “se exige é a contratação de diversos profissionais de saúde, a valorização das suas carreiras profissionais e condições de trabalho”.
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