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Ambiente Seca

Ligação ao Alqueva pode ser única solução para barragem de Campilhas

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Ligação ao Alqueva pode ser única solução para barragem de Campilhas

A falta de água no território nacional, e também por toda a Europa, tem preocupado os municípios, que procuram formas de poupar o seu consumo. Em Santiago do Cacém, a Barragem de Campilhas encontra-se com uma cota de 3%.

Os portugueses vão ter de se habituar a viver com menos água, alertou recentemente o ministro do Ambiente. Segundo o IPMA, 45% do território português continental está em seca extrema.

“Todos estamos a sentir o efeito das alterações climáticas”, sublinha Álvaro Beijinha, presidente da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, concelho onde está situada a barragem de Campilhas, a mais baixa do País, com uma cota de 3%.

Para o presidente da autarquia, a única solução que poderá minimizar este problema é construir a ligação ao Alqueva.

O autarca explica que o canal que leva água de Ermidas para a barragem de Morgavel, em Sines, que abastece toda a zona industrial desse concelho, passa relativamente perto da barragem de Campilhas. Este canal tem concluída uma outra ligação, a uma barragem mais pequena, a de Fonte Serne e, neste sentido, defende a ligação da barragem a esse canal.

Por outro lado, o autarca compreende, e já colocou essa questão à EDIA, que o Alqueva tem as suas limitações.

Álvaro Beijinha lembra que a agricultura do concelho depende muito da barragem de Campilhas, este ano não foram cultivados 2 mil hectares o que irá traduzir-se num impacto negativo do ponto de vista económico. Neste sentido, o Município também quer discutir, juntos dos agricultores e entidades competentes nesta matéria, a transição para outras culturas que consumam menos água.

Há vários anos que o município de Santiago Cacém trabalha nesta problemática e tem vindo a fazer fortes investimentos, por exemplo, na requalificação de condutas de água, como forma de diminuir as perdas, o que fez com que o concelho tivesse a menor percentagem [de perda de água] do Alentejo, e uma das melhores a nível nacional.

Algumas medidas que tem vindo a ser aplicadas são transversais em vários municípios do País e do Alentejo. Desde a redução do consumo de água das redes públicas de abastecimento, o controlo da rega e o uso de água não potável de cursos naturais nos espaços públicos e jardins e a alteração da flora para espécies autóctones mais resistentes ao clima.


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