A proposta faz parte do Plano Intermunicipal de Promoção da Habitação Acessível no Baixo Alentejo (PIPHA-BA), já aprovado pelos municípios da CIMBAL, que estima um investimento na ordem dos 22 milhões e meio de euros.
Estratégia visa promover a criação de uma bolsa intermunicipal de habitação acessível “dirigida à população em idade ativa e de rendimentos intermédios”.
De acordo com a CIMBAL, esta franja da população enfrenta “problemas no acesso a uma habitação”, justificada “pela escassez de fogos no mercado de arrendamento e pelos preços praticados, incompatíveis com os níveis de rendimento das famílias”.
Este projeto é apresentado à Voz da Planície por Fernando Romba, primeiro secretário da CIMBAL.
O PIPHA-BA pretende ainda “aprofundar a articulação entre a política de habitação e de reabilitação urbana e do edificado, promovendo a reabilitação e reocupação de imóveis devolutos”.
Contribuir “para uma maior confiança dos proprietários na colocação no mercado de arrendamento dos seus imóveis, através de dinâmicas de mobilização e de cooperação alargada” é outra das metas da estratégia.
Para tal, a estratégia da CIMBAL, que abrange 13 dos 14 concelhos do distrito de Beja, com exceção de Odemira, passa pela criação, até 2026, de “120 fogos públicos para arrendamento acessível”.
A criação destes 120 fogos, até 2026, poderá representar um investimento avaliado em 15 milhões de euros, tendo por base um custo unitário de 125 mil euros por habitação.
A par disso, o PIPHA-BA prevê a criação de mais “330 fogos privados”, dos quais 270 serão garantidos “através da reocupação de fogos vagos para arrendamento acessível”.
Os restantes 60 serão assegurados mediante “construção a custos controlados para venda ou arrendamento acessível”, num investimento que pode chegar aos 7,5 milhões de euros, lê-se no documento.
Segundo o PIPHA-BA, caberá à CIMBAL a coordenação da implementação do plano, na sua “dimensão estratégica e operativa”.
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