“O Programa Nacional de Vacinação e as vacinas extra Plano não estão a ser cumpridos, potenciando o aparecimento de doenças graves como o sarampo, a meningite ou a tuberculose. O medo é a principal razão para que pais e encarregados de educação adiem consultas e deslocações aos hospitais e centros de saúde. Um receio que, a curto prazo, pode originar surtos e ter consequências em toda a comunidade”, refere o documento enviado à nossa redação.
Este movimento apela “aos pais e encarregados de educação que retomem consultas e práticas de prevenção.”
“A Direção-geral da Saúde reforçou, recentemente que, até aos 12 meses de idade, inclusive, as crianças devem cumprir atempadamente a vacinação recomendada, imunização que confere proteção precoce contra onze doenças potencialmente graves. Aos 12 meses, as vacinas contra o meningococo C e contra o sarampo, papeira e rubéola são extremamente importantes. Situações epidemiológicas como a do sarampo, por exemplo, não nos permitem adiar esta vacina.
Não esquecer também que a vacina contra a tuberculose (a BCG) continua a estar no PNV para as áreas de risco social e endémico (áreas podem vir a aumentar com a CoVid 19). Outro caso preocupante, é o da meningite, uma infeção grave, e potencialmente fatal. Qualquer pessoa a pode contrair, mas as crianças pequenas e os adolescentes correm maior risco”, alerta, igualmente, o Movimento Doentes pela Vacinação.
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