O dirigente do MAEP, André Julião, refere que “não faz sentido, em pleno século XXI, haver problemas de climatização nas escolas, com alunos a terem de levar mantas e luvas para as salas de aula, um problema agravado pela necessidade de arejamento dos estabelecimentos escolares por causa da pandemia”.
Acrescenta que há escolas que “não têm refeitórios, pavilhões desportivos ou salas de convívio, só para referir algumas das lacunas estruturais dos nossos estabelecimentos escolares”.
Além do mais, o dirigente defende que “de nada serve haver um programa nacional para a remoção do amianto, quando as novas coberturas são colocadas em cima de estruturas a ruir, muitas com várias décadas, feitas de materiais degradados e sem condições”.
“O próprio ministro da Educação admitiu, no passado dia 23 de abril, que teve de fazer cerca de mil intervenções em escolas quando apenas tinha planeado 500 quando entrou em funções, o que diz bem do atual estado dos equipamentos escolares públicos em Portugal”, sublinha o dirigente do Movimento A Escola é Pública.
André Julião defende ainda que, “se vai haver dinheiro oriundo da União Europeia para investimento, então que uma parte dele seja utilizado para investir na Educação das gerações mais novas, requalificando as escolas que estão em mau estado e não oferecem garantias de aprender e ensinar com o mínimo de qualidade”.
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