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Política

Moura com Orçamento 2022 chumbado

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Moura com Orçamento 2022 chumbado


“Aliança entre CDU e CHEGA reprova, em Assembleia Municipal”, documentos previsionais para 2022 do Município de Moura, é referido no comunicado do PS deste concelho. CDU de Moura diz que “seguiu orientação de anos anteriores” e que está “disponível para melhorar Orçamento”. A Voz da Planície tentou chegar à fala com eleitos do CHEGA mas não foi bem-sucedida.

“CHEGA e CDU preferiram olhar para os efeitos que esta votação poderá ter nas eleições legislativas que se aproximam do que olhar para os interesses da população”, afirma, ainda, o comunicado, identificando “os vários investimentos” que “esta aliança inviabiliza para o concelho de Moura”, entre eles a “Empreitada de reabilitação do antigo Matadouro para Museu Municipal – 2ª fase” e a “Beneficiação de arruamentos e pavimentações no concelho”. Observa o PS de Moura que “está em risco o desenvolvimento deste território”.

A Voz da Planície chegou à fala com eleitos da CDU. Esclarecem que esta força política seguiu “a linha de orientação de anos anteriores” e que votou contra, entre outros aspetos, porque o orçamento apresentado prevê “a aceitação da transferência de competências nas áreas da educação/ação social a partir de janeiro”. A CDU considera que só se devem receber, tal como a lei obriga, a partir de 1 de abril”. É frisado, igualmente, que a “CDU apresentou três propostas” e que as mesmas foram todas “rejeitadas”. Recordando que esta força política “já governou o Município de Moura em circunstâncias iguais às que Álvaro Azedo tem de enfrentar agora”, salienta a Coligação estar “disponível para melhorar o Orçamento, fazendo propostas e viabilizando os documentos previsionais se as mesmas forem aceites”.

Não tendo sido viabilizados os documentos previsionais deste Município para 2022, a partir de 1 de janeiro mantém-se em vigor o Orçamento de 2021, no valor de cerca de 28 milhões de euros. A CDU lembra, neste contexto, que “os vários projetos que o PS diz estarem em causa”, esta decisão não os “inviabiliza pois muitos estão nos documentos previsionais desde 2019”, não sendo “culpa da Coligação não estarem concretizados”.

 


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