Apontando Cavaco Silva como "modelo de primeiro-ministro de Portugal", Luís Montenegro pediu em Beja "um deputado pelo distrito nas legislativas de 2024" e que "os portugueses confiem no PSD para voltar a governar".
Luís Montenegro termina hoje a sua visita ao distrito, no concelho de Ourique, mas foi ontem à noite, em Beja, ao jantar, que o presidente do PSD revelou o programa que diz ter para "ser alternativa ao PS nas legislativas do próximo ano". Explicou que "tem respostas para os problemas das pessoas nas áreas fundamentais" e prometeu querer "governar bem, apostando na proximidade e no bem-estar da população."
"Contrariar a saída de jovens do País vai ser prioridade se o PSD ganhar, assim como o alívio fiscal e a garantia de condições de subsistência dignas aos mais velhos", ou seja, "baixar impostos para viver bem com os portugueses e permitir que os portugueses vivam bem com os social-democratas", garantiu Luís Montenegro.
No jantar de ontem à noite falaram, também, os responsáveis distritais e foi o presidente da Distrital de Beja, Gonçalo Valente, que referiu "o regresso de muitos que andavam desaparecidos", deixando claro que este partido quer voltar a ter uma "voz do PSD/Beja no parlamento", situação que não acontece desde 2019.
Sobre o distrito de Beja, numa altura em que já tinha visitado 12 concelhos, Luís Montenegro sublinhou que "os problemas" que encontrou neste território "são transversais a todos os outros do País, e prendem-se com a falta de respostas na saúde, na educação, na habitação, na gestão da água, entre outros". Frisou, contudo, que no "distrito de Beja são mais acentuados pelo facto do PS ter evitado a concretização de projetos estruturantes e fundamentais ao seu desenvolvimento".
Ainda no que se refere ao distrito, e voltando aos exemplos de governação, Luís Montenegro disse que "Alqueva só foi possível porque existiu um Governo do PSD que o incrementou, o de Cavaco Silva".
O presidente do PSD não esqueceu as questões dos migrantes e foi neste contexto que esclareceu, relevando "as questões do distrito de Beja nesta matéria", que para os social-democratas "não deve haver uma política de portas abertas, nem fechadas". Prosseguiu explicando que "se deve selecionar o perfil das pessoas que o País precisa, permitindo e fomentando a integração digna dos que entram".
