No âmbito do Compromisso de Cooperação, a UMP reuniu-se com o Governo apresentando o resultado de um estudo realizado junto de uma centena de Misericórdias referente aos custos médios das respostas sociais para a infância, idosos e deficiência.
O estudo constata que as respostas cuja sustentabilidade está mais fragilizada são as estruturas residenciais onde os custos com os recursos humanos, energia e bens alimentares têm um peso preponderante.
Perante o panorama financeiro que as Misericórdias vivem, a problemática da sustentabilidade, não só para continuarem a garantir respostas sociais eficientes à população, mas também para poderem remunerar justamente os seus recursos humanos e manterem a capacidade para inovar, a UMP considera que deve ser feita uma atualização da comparticipação pública ajustada à atual realidade, sob pena de se colocar em causa a viabilidade da ação social.
No âmbito da negociação, será criada uma comissão mista para análise dos dados comparativos entre o Governo e o sector social.
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