“Segunda fase de construção do hospital de Beja, incentivos à fixação de profissionais para resolver a crónica falta de médicos, assim como o número elevado de utentes sem médico de família” foram necessidades apontadas, a Manuel Pizarro, pelo presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) e corroboradas pelos presidentes de Câmara que se reuniram com o ministro.
Manuel Pizarro disse que era "difícil captar médicos para o Interior, mas não impossível". O governante centrou-se no que chamou de "bons exemplos, como o Serviço de Psiquiatria, com edifício recente e equipa jovem, que escolheu trabalhar no Alentejo", apontando "a criação de Unidades de Saúde Familiar como uma resposta capaz de cativar profissionais para zonas do País como o distrito de Beja".
Quanto à ampliação do hospital de Beja deixou claro que deve avançar, por ser necessária, mas não disse quando. Falou, ainda, dessa ampliação como "uma forma de permitir a reorganização dos serviços no edifício atual".
Num distrito com um hospital onde muitos dos médicos no ativo estão à beira da reforma e onde há muitas extensões de saúde sem médicos de medicina geral e familiar, o ministro disse que "compreendia as limitações", mas reconheceu que “há dificuldades em resolver no imediato as necessidades” mais prementes.
Ontem, 3 de julho, foi no distrito de Beja que o ministro da Saúde, a secretária de Estado da Promoção da Saúde e o secretário de Estado da Saúde fizeram a iniciativa “Saúde Aberta”, que visa “proporcionar o contacto com utentes, profissionais e autarcas das diferentes regiões do País”.
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