“É possível criar emprego com investimento na área social, (…) ao mesmo tempo que aumentamos e melhoramos as oportunidades para os mais carenciados”, afirmou a governante, salientando ainda que “ninguém duvida que estas unidades e os serviços que vão prestar são um verdadeiro serviço público”.
Por sua vez, o presidente do conselho de administração da CERCICOA, António Matias, aproveitando a presença da ministra, alertou para a necessidade da implementação de políticas públicas, de natureza económica, que comecem a inverter a tendência demográfica negativa do interior do País.
No caso do Alentejo, apontou, aludindo aos Censos 2021, a região perdeu população residente, “mas crescemos 58 por cento em alojamentos coletivos de apoio social, o que significa que a perda de população no Alentejo é preocupante e que o setor social começa a ter muita dificuldade em contratar trabalhadores para os mais diversos serviços e especialidades”.
A Câmara de Castro Verde, representada na cerimónia pelo seu presidente, António José Brito, também apoiou o projeto, cedendo o lote onde foram construídas as duas residências, com um valor estimado de 60 mil euros. A autarquia concedeu ainda um apoio financeiro direto de 20 mil euros ao projeto, assim como diversos apoios de “natureza logística e operacional”.
À margem da cerimónia, a ministra da Coesão Territorial, criticou as “situações de indignidade” em que vivem alguns imigrantes em Portugal, numa clara referência à agressão a um nepalês em Olhão e ao incêndio que provocou a morte a duas pessoas na Mouraria, em Lisboa.
© 2024 Rádio Voz da Planície - 104.5FM - Beja | Todos os direitos reservados. | by pauloamc.com