"A seca continua e as chuvas são irregulares, na prática o território continua em seca extrema e as ajudas prometidas continuam a faltar, não chegam deixando os agricultores numa situação aflitiva", começa desde logo por deixar claro Rui Garrido.
O presidente da Direção da FAABA garante que "há falta de alimento para o gado e quando se conseguem encontrar palhas e fenos os preços são demasiado caros para serem suportados pelos criadores".
Rui Garrido revela que "há explorações que já desapareceram e outras que estão neste caminho", alertando para o facto de que a ministra da tutela tem de perceber "as dificuldades que os agricultores estão a enfrentar" e revelando que a FAABA tem um encontro marcado para esta semana para decidir o que fazer para ajudar quem vive da produção.
Rui Garrido deixa, também, uma palavra de preocupação relativamente ao aumento do preço do gasóleo, que segundo este dirigente está a "ter um impacto negativo na sustentabilidade das explorações".
Para o presidente da Direção da FAABA este "é mais um fator de produção a aumentar quando aquilo que os agricultores produzem, os seus produtos, não aumentam, tirando o azeite que encareceu tanto que há pessoas que estão a deixar de o comprar".
Rui Garrido lembra que se "o preço do gasóleo sobe como consequência o preço dos produtos deveria aumentar igualmente, mas isso não se tem verificado".
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