Em Beja, no final de uma reunião do Conselho para o Acompanhamento do Regadio (CAR) do Alqueva realizada esta semana, a governante foi questionada pelos jornalistas sobre o reconhecimento de seca em 40 por cento do território nacional apenas no início desta semana e se tal não pecou por tardio. Maria do Céu Antunes respondeu que, para o fazer, o Governo precisa de dados do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) que atestem as condições meteorológicas, como por exemplo a falta de chuva nos últimos dois meses. “Em bom rigor, só na passada semana é que isso aconteceu em Portugal”, salientou.
Confrontada, também, pelos jornalistas com o caso de Espanha, a ministra frisou que o país vizinho “tem uma situação já muito mais grave que Portugal e teve condições para acionar essa declaração mais cedo”.
“As regras são as mesmas e aplicam-se nos dois países de igual maneira. Não é uma regra nacional e nós só podemos acionar estas medidas junto da Comissão Europeia a partir do momento em que cumpramos este requisito”, vincou.
O Ministério da Agricultura e da Alimentação, tutelado por Maria do Céu Antunes, reconheceu, na segunda-feira passada, dia 8, a situação de seca severa e extrema em cerca de 40 por cento do território nacional.
Em comunicado, o Ministério garantiu ter sinalizado a situação, na semana passada, junto da Comissão Europeia, acrescentando que a adoção de um conjunto de medidas está sempre dependente da “luz verde” de Bruxelas.
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