Segundo o comunicado da autarquia, “foi mais uma tentativa frustrada de contactar diretamente com o Ministro da Educação”, uma vez que, foram recebidos por “um técnico especialista do gabinete da secretária de Estado da Educação, o que demonstra o empenho que o Ministério tem nesta obra”.
No balanço do encontro, Tomé Pires, presidente da Câmara de Serpa, diz que “estamos na mesma”, o que significa para o autarca que “a posição da tutela sobre um edifício que é sua propriedade e sua competência, é irredutível: ou a Câmara Municipal de Serpa paga uma parte da comparticipação nacional, ou não há obra”.
Recorde-se que a Câmara Municipal de Serpa espera há 4 anos que o Ministério apresente um projeto e um protocolo de colaboração para que se avance com uma candidatura a fundos comunitários que podem financiar as obras.
A autarquia serpense está convicta que esta postura do Ministério significa que não pretende avançar com a obra numa escola cujos problemas estruturais estão sinalizados há anos.
Tomé Pires considera que o Ministério da Educação está a tratar este caso “de forma injusta”. O autarca recorda que o município vai continuar a lutar para que a tutela, entidade responsável pela Escola, faça a obra, tal como fez nas escolas de Beja e Moura onde investiu dezenas de milhões de euros.
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