Perante a realidade de “milhares de empresas em situação potencialmente explosiva”, a CPPME exige medidas “vigorosas de salvaguarda” das situações afetadas, “no sentido de se evitar a degradação da sua já frágil condição económica e financeira, o despedimento de muitos trabalhadores e, até no limite, o encerramento de muitos destes negócios”.
Em comunicado, a CPPME recorda que muitas empresas “subscreveram os financiamentos e as linhas de crédito amplamente impingidas pelo Governo, como forma de enfrentar as dificuldades provocadas pela pandemia ou outras situações de calamidade” e que isso não só “não resolveu os seus problemas” como “ainda os agravou”.
Frisa, igualmente, a Confederação, que perante toda “a situação da escalada inflacionista de todos os custos de produção e todas as situações de calamidade natural ocorridas na última década, a maior parte dos apoios governamentais traduziu-se no aumento do endividamento das micro, pequenas e médias empresas, através da subscrição de linhas de crédito e outros instrumentos bancários, ficando com encargos financeiros significativos para suportar".
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