Segundo a comunicação social, das 600 escolas onde o amianto deverá ser removido ao abrigo do programa do governo, apenas 112 têm as candidaturas em curso, ou seja, menos de 20 por cento. Este programa nacional foi anunciado em junho e conta com 60 milhões de euros de fundos comunitários. O prazo termina no dia 31 deste mês.
"Importa saber o que vai acontecer a estas escolas que as autarquias dizem não caber no orçamento do programa e se vão continuar com amianto ou terão de ser intervencionadas fora do âmbito destas candidaturas. Para além disso existem escolas que não serão alvo de candidatura por parte das autarquias" avança André Julião, coordenador do MESA, que questiona se estas escolas serão ou não incluídas nas remoções.
Íria
Roriz Madeira, da Associação ZERO, alega que houve denúncias de escolas onde
apenas parte das telhas em fibrocimento foram removidas, referindo que
"quando as remoções são feitas por partes nem sabemos como são
classificadas, se como escola livre de amianto ou se como escola a
intervencionar. É importante que todo este esforço e investimento na remoção de
Amianto das escolas reflita a erradicação de todos os Materias Contendo Amianto
nestes edifícios e não apenas as estruturas em fibrocimento."
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