O Movimento Escolas Sem Amianto (MESA) e a associação ambientalista ZERO duvidam que “os 60 milhões anunciados pelo Governo sejam suficientes para a remoção do amianto das cerca de 570 escolas de todo o país”. Além disso, as duas organizações também duvidam que “todas as escolas com amianto estejam incluídas e que seja possível terminar as obras a tempo do início do novo ano letivo.”
Quanto à classificação de prioridades, a Resolução de Conselho de Ministros n.º 97/2017 refere a “obrigatoriedade de começar por intervir nos edifícios com a classificação 1, que representa as situações mais graves de degradação ou exposição do material”. Não sendo esta referida, ou divulgada, dizem as duas organizações, “não será possível aferir o cumprimento desta situação”. Mas as duas organizações duvidam, igualmente, que “a lista inclua todas as escolas com amianto e, tendo em conta as datas previstas para o início do novo ano letivo, se haverá tempo suficiente para lançar procedimentos, adjudicar, iniciar e concluir as obras em todas”, pelo que “temem que muitas se arrastem pelo início do ano escolar”,
“Recorde-se que o Governo anunciou uma linha de 60 milhões de euros em fundos comunitários exclusivamente para a remoção do amianto das escolas. O executivo identificou cerca de 570 escolas contendo amianto. A lista foi divulgada em Diário da República no passado dia 23 de junho”, diz, ainda, o documento das duas organizações em causa enviado à nossa redação.
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