As medidas terão de responder às
consequências da seca que já têm impacto nesta altura nas explorações agrícolas,
assim como o elevado custo das matérias-primas com efeitos “graves” sobre as
explorações pecuárias.
Entre as medidas pedidas pelos ministros
a Bruxelas estão adiantamentos para outubro dos pagamentos diretos e das
medidas de superfície no desenvolvimento rural.
Levantamento de algumas obrigações
relativamente a, por exemplo, terrenos em pousio ou sobre áreas de maior
sensibilidade e apoios financeiros diretos no âmbito do regulamento da
organização comum dos mercados dos produtos agrícolas e do programa relativo
aos impactos financeiros da pandemia, que seria alargado à seca, também fazem
parte das perspetivas.
A possibilidade de ser utilizado um
fundo de solidariedade europeu está “em cima da mesa”, mas significaria também
um agravamento acentuado da situação de seca.
Os
dados dizem, segundo o IPMA, que o valor médio da quantidade de precipitação no
presente ano hidrológico 2021/2022, desde 01 de outubro 2021 a 15 de fevereiro
de 2022, corresponde a 39 por cento do valor normal.
“Até
à data, 2021/22 é também o ano hidrológico mais seco quando comparado com os
outros anos de seca meteorológica”, sublinha.
Quanto a temperaturas, o IPMA revela que na primeira quinzena de fevereiro os valores de temperatura máxima do ar foram “quase sempre superiores ao valor normal mensal”, realçando o dia 02 e o período de 07 a 11, com valores médios no continente próximos de 20°C.
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