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Agricultura

Medidas anunciadas para ajudar agricultores são “pequenos paliativos"

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Medidas anunciadas para ajudar agricultores são “pequenos paliativos"


O presidente da Federação das Associações de Agricultores do Baixo Alentejo (FAABA) considera que são “pequenos paliativos” as medidas anunciadas pelo Governo para combater efeitos da seca na agricultura. Diz que deveriam ser cobertos por seguros de colheitas.

“São pequenos paliativos. Tudo o que for ajudas será bem-vindo, mas tudo o que seja créditos é mais um endividamento. Não é para aí que estamos virados, é mais para outro tipo de medidas”, disse Rui Garrido.

“Deus queria que não, mas se a seca atingir as proporções de outras vai ser uma calamidade enorme. Não pode ser com paliativos destes. Muitas explorações, agrícolas e pecuárias, ficariam pelo caminho”, alertou Rui Garrido.

 “Pastos não há. O gado tem que ser alimentado à mão. Os custos de produção são muito superiores este ano”, face ao ano passado, e “as farinhas aumentaram um disparate”, disse, avisando: “Está tudo a agravar-se”.

O presidente da FAABA voltou a defender que os efeitos da seca nas produções agrícolas devem passar a ser cobertos pelos seguros de colheitas, o que seria “um descanso para os agricultores”.

Rui Garrido disse que os vizinhos agricultores espanhóis têm um seguro de colheitas “muito mais interessante e muito mais avançado” do que o existente em Portugal, porque “tem outro tipo de sinistros segurados e um deles é precisamente a seca”.

Os espanhóis, na sua rede de seguros, “sabem mais ou menos” as produtividades médias por província de várias culturas, como pastagens, forragens, cereais, fruteiras, etc.


Rádio Voz da Planície/Lusa


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