Segundo a organização sindical, “quando a falta de capacidade de resposta, sobretudo ao nível do Serviço de Urgência, começou a ser indisfarçável, os médicos internos foram as primeiras vítimas, passando a recair sobre os seus ombros ainda mais responsabilidade, associada ao sacrifício da qualidade da sua formação, fruto da sobrecarga de trabalho”.
Os médicos internos, acusa a FNAM, “foram forçados à deslocação abusiva entre diferentes unidades de saúde para assegurar o funcionamento do Serviço de Urgência e o acesso da população a cuidados de saúde”. Além disso, “foram pressionados a assegurar escalas de Serviço de Urgência externa para além do limite legal anual do trabalho suplementar, assim como a fazer urgência interna de áreas fora do âmbito do seu programa formativo, em desacordo com os seus conhecimentos, qualificações e competências. Para cúmulo, há falta de pagamento da majoração devida das horas suplementares”.
Em comunicado, do dia 18, a FNAM sugere ao futuro governo que “dê início a negociações urgentes à primeira hora do seu mandato, de forma a não desperdiçar o tempo que o mais recente ministro da Saúde perdeu ao longo de 19 meses de negociações, sem competência para salvar a carreira médica, concretizando, também, as soluções que a FNAM tem para o Internato Médico, cujos profissionais serão o futuro do SNS”.
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