O encerramento e condicionamento de quase metade dos Serviços de Urgência (SU) de norte a sul do País, “foi algo que se tornou trivial neste Ministério da Saúde liderado por Manuel Pizarro, que não teve a competência de conseguir atrair e fixar médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), num ano em que o número de médicos reformados atingiu o pico de 822”, afirma a FNAM, num comunicado do dia 27.
Para a FNAM, “as insuficiências multiplicaram-se durante o Natal, e teme-se o pior para os últimos dias do ano, onde os períodos após as celebrações são tradicionalmente mais exigentes para os SU. A falta de médicos no SNS continua a falar mais alto do que o ilusionismo do Ministério de Manuel Pizarro, que insiste em anunciar o regresso de uma normalidade que só existe no seu imaginário”.
Depois de dar exemplos de “situações que costumam funcionar abaixo dos mínimos” e que “colocam médicos e doentes em risco”, em hospitais do Porto, Leiria e Algarve, a FNAM reitera que mantém a defesa das condições laborais dos médicos, como garante do SNS, e desafia o próximo governo a ter “a sensatez de assumir uma negociação séria e competente, para um acordo que garanta salários justos e condições de trabalho dignas para dotar o SNS de médicos nas várias especialidades”.
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