De acordo com os dados do Júri Nacional de Exames, hoje divulgados pelo Ministério da Educação, as notas médias nos exames do 12.º ano desceram em sete das 24 disciplinas, incluindo em duas das principais.
Entre os 32.853 alunos que foram a exame a Física e Química, a média dos resultados fixou-se em 11,7 valores, depois de no ano passado ter sido a única negativa com 9,8 valores, e registou o maior aumento entre todas as disciplinas.
Matemática A também foi uma das sete exceções e, com 34.367 realizadas, passou de uma média dos 10,6, em 2021, para 11,9 valores.
Além dessas, os resultados melhoraram a Espanhol, em que a média foi 15,9 valores, Desenho A (14,1), História B (12,8), Literatura Portuguesa (12,0) e Geografia A (11,6).
Por outro lado, na prova de Biologia e Geologia, que foi novamente a mais realizada este ano e importante para os alunos que querem entrar em Medicina, a média dos 39.138 desceu 1,2 valores, passando de 12 para 10,8 valores, uma variação semelhante a Português que, com 35.159 provas realizadas, passou de 12 para 10,9 valores.
Apesar das diferenças comparativamente aos resultados do ano passado, o Júri Nacional de Exames sublinha que “quer as subidas quer as descidas não são, na sua maioria, significativas”.
Este ano os exames realizaram-se em 661 escolas de todo o território nacional e nas escolas no estrangeiro com currículo português, com 267.108 inscrições na 1.ª fase dos exames nacionais (mais 18.972 em relação a 2021) e 207.057 provas realizadas (mais 2.689).
Entre as disciplinas com um número de alunos superior a 2.500, a média mais elevada foi registada novamente na disciplina de Inglês (14,8 valores). A mais baixa, e a única negativa, foi a Matemática B, que se fixou nos 8,9 valores.
Na totalidade das provas, Espanhol (iniciação) lidera a tabela, com os 873 alunos que realizaram a prova a conseguirem uma classificação média em exame de 15,9 valores.
O processo de classificação das provas envolveu 8.134 docentes do ensino secundário, além de 10.000 docentes que vigiaram as provas e membros dos secretariados de exames das escolas, refere o Júri Nacional de Exames em comunicado.
“A avaliação da componente de produção e interação orais dos exames nacionais de línguas estrangeiras envolveu 9.279 avaliações da componente oral, nos seis exames nacionais de línguas estrangeiras”, acrescenta, referindo ainda 2.800 professores envolvidos na avaliação da componente oral.
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