A Associação refere em comunicado que, “são mais as questões do que as respostas”, afirmando que “as mulheres rurais enfrentam desafios cada vez mais difíceis de suportar”, aos quais se acrescenta “a capacidade de resistência que lhes é inerente para fazer face às alterações climáticas, a violência económica, a dificuldade no acesso aos cuidados básicos de saúde, as desigualdades de género e pandemia ou o que resta dela”.
No mesmo documento a MARP sublinha que “urge defender, cuidar e dar voz a todas as mulheres rurais e agricultoras, com soluções práticas que sejam verdadeiramente úteis para a melhoria das condições laborais, sociais e económicas”, afirmando que vai continuar a lutar “para que o papel da mulher rural e agricultora seja verdadeiramente reconhecido”.
A Associação desafia ainda os decisores políticos a: garantir o direito a produzir alimentação de qualidade, que exige a valorização dos preços à produção nacional; assegurar que o escoamento da produção valorize os mercados e feiras; priorizar a aquisição de alimentos provenientes da Agricultura Familiar no abastecimento de cantinas públicas; estabelecer políticas de desenvolvimento rural através da fixação de mulheres e famílias que pretendem viver no mundo rural e concretizar o Estatuto da Agricultura Familiar, em particular a criação de um regime de segurança social adaptado à realidade das mulheres agricultoras e rurais.
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