A greve foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ).
Os trabalhadores exercem o direito de greve ao trabalho extraordinário, e em dia de descanso, entre as 00h00 de 3 de janeiro e as 23h59 de 8 de janeiro, sendo que entre as 00h00 de 4 de janeiro e as 23h59 de 5 de janeiro, os trabalhadores das categorias representadas pelo Sindicato encontram-se em greve à prestação de todo e qualquer trabalho.
A CP avança que prevê perturbações à circulação com "especial impacto" entre o final de 3 de janeiro e o início de 6 de janeiro. Para os dias 4 e 5 de janeiro foram definidos serviços mínimos, que podem ser consultados no site da empresa.
A CP permitirá o reembolso, no valor total do bilhete adquirido, aos clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional, ou "a sua revalidação gratuita para outro comboio da mesma categoria e na mesma classe".
A greve foi marcada pela "falta de respostas" da CP e da tutela e pela "gritante ausência de uma proposta de atualização salarial que cubra a inflação registada em 2022". E ainda pela incapacidade para resolver problemas como "as instalações sociais degradadas, morosidade na recuperação das cabines de condução da totalidade do material motor, falta de condições de segurança em alguns locais de resguardo e estacionamento do material circulante, até à solução das situações mais penosas nas escalas, que carecem de respostas imediatas".
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