Na reunião realizada com as confederações, esta semana, a ministra apresentou "um caderno de intenções que o Governo sabe que não pode concretizar porque não tem garantias de Bruxelas de que vai ser aprovado. Na melhor das hipóteses, parte das medidas, a concretizar-se, só chegaria aos agricultores em 2026. Para os baldios e para os seus compartes, que produzem em zonas de montanha e que sofrem uma brutal discriminação no acesso aos apoios, nem uma palavra", sublinha, igualmente, a CNA.
Para esta Confederação ficou claro que "o Ministério da Agricultura e o Governo não querem resolver os problemas de fundo do sector, designadamente através de uma verdadeira e necessária reprogramação do PEPAC, que reverta os cortes às explorações de menor dimensão e assegure uma justa distribuição das ajudas, atribuídas apenas a quem produz, moduladas e plafonadas".
E reitera, a CNA, que "da reunião realizada fica a certeza de que as medidas, com que o Governo procura desmobilizar a luta, têm o valor do anúncio da construção da Barragem de Girabolhos, reclamada há décadas e que o Governo impediu e mesmo votou contra, e que agora voltou a prometer, sem qualquer intenção de concretizar".
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