A agricultura familiar continua a enfrentar grandes adversidades como consequências de más políticas nacionais e de outras provenientes de Bruxelas. Os preços à produção continuam em baixa acentuada e a pandemia de COVID-19 trouxe ainda mais dificuldades de venda.
Ainda que sejam anunciadas algumas medidas que poderiam amenizar as dificuldades dos agricultores, estas continuam aquém do necessário, ao contrário do que a CNA tem reclamado desde o início da pandemia.
Não obstante das justas reclamações dos agricultores e das suas organizações, o Ministério da Agricultura e o Governo continuam a focar as atenções apenas no grande agro-negócio com vocação exportadora e desvalorizam a agricultura familiar, que para além de abastecer os mercados de proximidade, contribui para a redução da nossa dependência alimentar do exterior.
A CNA e Filiadas, após ter sido discutido o Orçamento de Estado para 2021, não aceitaram que o Governo continue a ignorar a importância estratégica da Agricultura Familiar e levam até aos Órgãos de Soberania as suas reclamações e propostas.
A agricultura familiar tem um papel fundamental no aumento da produção alimentar nacional, na qualidade e saúde alimentar, na coesão económica, social e territorial, e contribui ainda, para o arrefecimento do nosso planeta.
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