O Sindicato Independente dos Médicos (SIM), em declarações à SIC Notícias, referiu que os salários limitam em muito aquilo que é a “mobilidade no País”, além de outras despesas, como rendas ou infantários para os filhos.
Nuno Jacinto, presidente da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF), indica que são muitos utentes para poucos médicos, frisando que em unidades com “carência maior” os médicos são “inundados de tarefas”, falando num “ciclo vicioso”. A situação pode agravar-se com a reforma de mil especialistas, prevista para este ano. Os médicos entendem que a solução passa por “valorização da carreira” e por “menos burocracia”.
A Voz da Planície solicitou dados à Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA) sobre a realidade da sua área de abrangência. Está a aguardar resposta.
Sublinhe-se que, no início deste ano, o governo anunciou que tinham sido preenchidas 160 vagas num concurso com 235 vagas na área de medicina geral e familiar.
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